sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
Prata Gloriosa (Edgar Prado Panzoldo - 5º lugar - Concurso Ademaro Prézia - 2006)
Prata gloriosa
Autor: Edgar Prado Panzoldo (santista)
Quando criança costumava viajar
A um lugar esplendoroso,
Cuja lembrança me faz arrepiar,
Porque era tão gostoso.
Pra lá tenho vontade de voltar:
Localizada nas montanhas sagradas,
Aquecida pelo sol divino,
Abençoada pelas luas encantadas,
Desperta em mim o menino...
Nas madrugadas frias, ia à padaria,
Esperar pelo pão fresquinho
Feito pelo experiente padeiro,
Com tanto carinho,
A um povo simples, hospitaleiro.
Detentora de água incorrupta,
Tornou-se famosa
Porque é prata absoluta,
Prata gloriosa.
A Pensão Zago, o antigo Cassino,
O Hotel São Paulo,
Os passeios de charrete,
As fazendas, os ranchos e sítios,
A pamonha do bosque,
A comida caseira,
As fogueiras no Cristo,
As noites estreladas,
Os deliciosos namoros,
O concerto dos pássaros,
O café da manhã no Ideal,
A longevidade dos pratenses,
A tranquilidade silenciosa,
A temperatura europeia,
A piscina do Boi,
As aventuras a cavalo...
Ah, quem me dera voltar no tempo,
E abraçar apertado
O passado de Águas da Prata...
A ti, Prata querida,
Reverencio nesta poesia
Pois de ti, em minha vida,
Resta saudosa alegria!
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5º lugar – 1º Concurso de Poesia, Biografia, Conto e Crõnica – prêmio Ademaro Prezia - 2006
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